quarta-feira, 11 de junho de 2008

O AZAR DESCENDO PELO RALO


Já que o sexo masculino tem monopolizado nossa coluna de Azar, decidi-me por contar uma história pela ótica feminina, já que formam a maioria visitante desta página.
No primeiro semestre do curso de Letras, quando as pessoas eram praticamente desconhecidas entre si, combinaram os alunos de confraternizarem numa pizzaria, pelo bairro do Jardim Cumbica. Esses colegas que se iam conhecendo enquanto aguardavam a pizza principiaram a tagarelar histórias pessoais; como não poderia ser diferente num tempo de liberdade como o nosso, acabaram, com 30 minutos de amizade, por falarem de sexo anal na mesa da pizzaria:
- Eu fiz apenas uma vez. Não achei nada de mais, e é foda ver a cara de dor da mulher – concluía um. Não que eu não queira fazer novamente.
- Dói à beça! – defendia o sexo feminino. Quanto menos melhor.
Nesse momento chegou a pizza, muito aguardada naquele àquela hora. A metade de frango-catupiri foi devorada em instantes e a outra metade de mussarela foi mantida esquecida: o grupo encontrara meia pizza de algum sabor exótico deixada por um casal na mesa adjacente. Ficaram regalados com aquela “pizza que caira do céu”, mas agora era hora de continuar a conversa escatológica.
Michele que se mantinha quieta, sem opiniões sobre o tema, iniciou a falar; aquilo pra ela parecia de uma dificuldade incômoda, como se devesse juntar alguma força para que desse cabo da missão:
- Bom... é... na verdade eu tenho uma história sobre isso...
E recomeçou com aquele seu sotaque típico do norte, de mulher que não tem vergonha do que faz:
- Um dia eu comi um monte de coisa em casa: cachorro-quente de tarde; feijoada, buchada, carne seca à noite. Daí um carinha que eu estava saindo me chamou pra ir ao motel. Meu estômago estava fazendo rebuliço, mas mesmo assim eu fui com ele ao chuveiro - pensei que ia dar pra segurar até o cara terminar. Ele ligou o chuveiro, me virou, e então o desgraçado começou a comer o meu cu. Minha barriga doía tanto que eu nem falei “não”. Foi aí que eu me liguei: estava escorrendo merda pelo ralo, pela minha perna. Nunca mais falei com o cara!
Aí alguém tampou o que restava da pizza de mussarela; houve uma troca de olhares, daquelas quando se sente vergonha por outra pessoa. A vergonha era por Michele. “Coitada”. Seguido desse silêncio veio o estrépito de gargalhadas altas que ressoou por toda a pizzaria:
- HAHUAHAUHUAHUAHUAUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAH!!!

10 comentários:

J. Giglio disse...

AHAHAHAHAHAHAHAAHA

caralhoo mano, que nojo da porra!
põe azar nisso.
comeu só lixo o dia inteiro.

cago no pau literalmente haha

Anônimo disse...

cago no pau literalmente [2]

HASUHAUSHAUHSUAHSUHAUSHUAHSUH
velho, que porca!
e ela ainda fala uma coisa dessas na pizzaria, que isso :'D
nojenta, nojenta, nojenta hsuahsuahsa

Unknown disse...

Eu ate q achei legal.

Antony disse...

estranho foi ela nao cogitar um NAO

qdo o rapaz apontara o membro em seu orifício.
mas as vezes ela podou essa parte da historia...

acho q ja li algo sobre essa historia na internet...

Anônimo disse...

apenas para contradizer o azarao que a dois posts abaixo disse q so vcs mesmos comentam.

danilo raty disse...

...e isso me fez lembrar daquela velha história né
comeu o cu, virou dono
legal disso tudo é que mesmo com este relato de azar,aposto que no momento presente ninguém perdeu o apetite

Unknown disse...

uhauhauahuaahuahauauaauah...

mano... nojento isso hein!!!
Azarado da porra, malandro!

Barreto Rodrigo disse...

tem o msn da Michele?

Unknown disse...

Acho q sua colega nao vai curtir a exposição dela ao publico geral...
e, bem, nao era o q eu mais gostaria de ler no dia dos namorados mas ta bem escrito...haha
bjo

Patrícia Sá disse...

Nossa
História macabra, pensei q no final ia ter algo dizendo q é fictício. Vergonha alheia da moça arretada.

p.s.: fiquei pensando no cheiro da merda... com essa mistura louca de comida, acho que foi bem tenso.